Supostos integrantes do PCC foram encontrados juntos em 2017 em uma casa a menos de 3 km do Mato Grosso do Sul com fuzis, drogas, dinheiro e carros
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Kaique Dalapola, do R7
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Entre os 75 fugitivos da penitenciária da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã (MS), no último domingo (19), estão três brasileiros que foram presos juntos em 3 de maio de 2017 e denunciados pelo Ministério Público do país vizinho por associação criminosa, comércio de drogas e porte ilegal de arma.
David Timóteo Ferreira, 35 anos, Luís Antônio Varela da Silva, 23 anos, e Laurindo de Sousa Neto, 28 anos, supostamente integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), foram detidos em 2017 por autoridades paraguaias em uma casa no bairro de Bernardino Caballero, em Pedro Juan Cabellero, a menos de 3 km do território brasileiro.
Na residência em que os três estavam com outros dois brasileiros e dois paraguaios, foram localizados três fuzis de diferentes calibres, munições, drogas, dinheiro e carros com placas do Brasil e do Paraguai, além de materiais que seriam utilizados para preparar entorpecentes para comercialização.
Passagem em São Paulo
Antes mesmo de ser preso no Paraguai, David Timóteo já havia sido detido pelo menos uma vez no Brasil. Segundo a SAP-SP (Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo), ele é o único dos fugitivos do Paraguai que já passou pelo sistema carcerário paulista.
Recapturados
Segundo o Ministério do Interior do Paraguai, dos 40 brasileiros que constam na lista de presos fugitivos da penitenciária de Pedro Juan Caballero, apenas Luís Alves Cruz, que usava o nome falso de Eduardo Alves da Cunha, foi recapturado. Ele foi pego por autoridades brasileiras em Ponta Porã na segunda-feira (20).
Também seguem nas ruas 30 paraguaios fugitivos, já que cinco foram recapturados. Ainda conforme o Ministério do Interior do país vizinho, os presos Charli Antonio Giménez Martínez e Sabio Darío González Figueredo foram pegos em Pedro Juan Caballero
Já os detidos José Enrique Ullón, Ronald Francisco Brítez e Orlando Manuel Vera estavam na cidade de Arroyito (departamento de Concepción) quando foram recapturados.